segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dr. Alysson Muotri e a pesquisa com neurônios autistas em entrevista à rádio

O biólogo brasileiro e professor da faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, Alysson Muotri, um dos principais nomes no estudo do autismo no mundo, divulgou na revista científica "Cell" como que ele e sua equipe conseguiram "arrumar" neurônios atingidos por uma das formas mais graves de autismo, a Síndrome de Rett.
Ouça aqui a entrevista feita com ele, durante a passagem do cientista por Salvador, em setembro de 2011.

Menino com síndrome de down comove milhares no Facebook falando a favor da vida


A mensagem deste menino, somado com essa fofura nos toca a alma, mas não podemos esquecer que ninguém é perfeito e a vida é uma obra DIVINA ....


Uma fotografia na qual se aprecia um sorridente menino com síndrome de down sustentando um pôster com um breve "resumo" de sua vida comoveu usuários do Facebook por seu tocante testemunho.

Na foto se aprecia ao pequeno sustentando um pôster que, em inglês, diz o seguinte:


"Talvez não seja perfeito

mas sou feliz.

Sou obra das mãos de Deus

Estou feito a sua imagem

E sou abençoado
Faço parte de 10 por cento de meninos
com Síndrome de Down
que sobreviveu o Roe vs.Wade" (decisão que despenalizou o aborto nos EUA).

Desde a sentença favorável ao aborto no caso Roe vs. Wade, 90 por cento das crianças com síndrome de down perecem no ventre materno por causa desta prática anti-vida.
A fotografia faz parte de uma campanha titulada "We can end abortion" (Podemos pôr fim ao aborto) promovida pelo site pró-vida LifeSiteNews.

Fonte

Crianças autistas apresentam melhoras com tratamento baseado em experiências cotidianas


Um tratamento baseado nas experiências com o próprio ambiente está trazendo alívio para crianças e familiares que transitam no enigmático universo autista: a ambientoterapia, na qual profissionais estimulam o desenvolvimento e a socialização infantil. Os benefícios da técnica foram avaliados na pesquisa realizada de uma clínica especializada e apresentados no Congresso Internacional de Autismo, em Curitiba, no fim do mês passado.

— Temos tido resultados eficazes. Em vez do tratamento convencional, em que há um profissional para cada criança, há várias crianças e vários profissionais interagindo constantemente — explica a psicóloga Fabíola Scherer Cortezia, responsável pelo Espaço Dom Quixote, de São Leopoldo, que fez o estudo.
Seis crianças foram acompanhadas por um ano, duas vezes por semana, três horas por dia, de forma transdisciplinar por psicóloga, psicopedagoga, terapeuta ocupacional, psicomotricista, fonoaudióloga e musicoterapeuta.
A pesquisa aponta que as seis crianças demonstraram, após dois meses, maior tempo de troca de olhares com os profissionais estimuladores, incremento no vocabulário, maior tolerância ao barulho e menor agressividade. Após seis meses, foi possível perceber também maior tolerância à mudança de rotina e sinais de troca e interação social espontânea entre as crianças do grupo. Depois de 12 meses, os benefícios continuaram.
— Buscamos estimular a interação da criança com outros colegas e não apenas a interação com o terapeuta. Há também a vantagem de que simulamos o ambiente com os pacientes, preparando-os para o convívio social por meio de atividades usuais do cotidiano, como passeios, lanches, brincadeiras em grupo, atividades pedagógicas e motoras — explica Fabíola

Fonte

IPads podem ajudar crianças com deficiência visual grave

O iPad tem o potencial de aumentar as habilidades de comunicação em crianças com graves problemas de visão e se tornar uma ferramente terapêutica de mudança de vida.
Novas descobertas revelam que o aparelho da Apple pode ter a capacidade de melhorar a deficiência visual cortical, uma doença neurológica grave resultante de danos cerebrais que impedem as crianças de interpretar a informação visual.
Um estudo estava sendo feito sobre como as crianças respondem a interruptores adaptáveis – uma ferramenta que ensina crianças com deficiência habilidades necessárias para o desenvolvimento de línguas – quando uma assistente pediu para usar um iPad para avaliar a interação.
Os pesquisadores deram a 15 crianças com deficiência visual cortical, entre três e quatro anos de idade, um iPad para brincar e ficaram completamente chocados com os resultados. Crianças com o transtorno geralmente não olham diretamente para as pessoas e objetos, mas elas ficaram completamente atraídas pela luz do iPad e puderam interagir com objetos na tela.
Crianças com essa deficiência visual muitas vezes trabalham usando uma caixa de luz – semelhante à caixa que um médico usa para ver um raio-X – para que elas tenham tempo de ver luzes e objetos em alto contraste.
Alguém com disfunção cortical visual grave vai gastar muito tempo olhando para as luzes. Elas podem simplesmente sentar e olhar para uma luz dentro de uma casa ou para fora da janela. Até podem lançar brevemente um olhar a algo que passa, mas não olham para o rosto de pessoas e nem para objetos. Por isso essas pessoas parecem ser cegas.
Os iPads – que parecem uma caixa de luz – têm um aplicativo chamado Baby Finger, em que as crianças podem tocar imagens e formas coloridas que aparecem no fundo branco.
Os resultados foram notáveis. Os pais de crianças com a deficiência visual cortical tinham sido os primeiros a notar o potencial do iPhone como uma ferramenta terapêutica para os seus filhos. No entanto, nenhuma investigação formal tinha sido realizada até agora sobre o poder do iPad em ajudar as crianças.
Assim como o iPhone já está sendo usado com crianças com autismo para ajudá-las a ajustar a sobrecarga sensorial, há um grande potencial para usar o dispositivo como ferramenta de ensino para crianças com deficiência visual. Ele não só pode ser usado para ajudá-las a interagir com a tela, como também pode ensiná-las a controlar as coisas que vêem.
A intervenção precoce na vida das crianças com o transtorno é fundamental para seu desenvolvimento e contribui para melhorar sua visão. Com as técnicas adequadas, podem crescer células necessárias do córtex cerebral para que elas comecem a entender o que seu olho está vendo, e desenvolvam a capacidade de interpretar imagens.

Para crianças com autismo, iPad é verdadeiramente mágico e revolucionário


Destacado na página de notícias da Appleum artigo da SF Weekly prendeu minha atenção do começo ao fim: ele fala da história de Leo Rosa, um garotinho com autismo, cuja família ganhou um iPad numa rifa da escola. Apesar de já terem experimentado o iPod touch, os Rosa não imaginavam que a tablet da Apple fosse muito mais que uma versão maior do PMP.
Leo Rosa brincando com iPadLeo Rosa brincando com iPad
“Depois de Leo passar cinco minutos com seu iPad”, conta Shannon Rosa, mãe de Leo, “percebi que quaisquer opiniões de que [o iPad] não passava de um iPod touch maior e mais frágil eram idióticas”. Com mais espaço para Leo interagir facilmente, dado que o garoto não tem coordenação motora fina bem desenvolvida, a tablet ofereceu justamente o que faltava no iPod para tornar-se um brinquedo atraente e fácil de usar.
Um app como Stories2Learn (US$14; 5,4MB; requer o iOS 3.1.2 ou superior), com o qual é possível criar histórias personalizadas com imagens e narração, por exemplo, facilita bastante o processo de aprendizagem para portadores de autismo. Abaixo, veja como funciona o aplicativo (demonstrado pela irmã de Leo, já que o garoto adora repetir exaustivamente as falas da história):

Parece pouco, mas para a família Rosa chega a ser quase um milagre (a ponto de Shannon dizer que pode chegar a “erguer um pequeno altar para Steve Jobs no canto da sala”) e muitos educadores vêm notando claros progressos entre crianças expostas ao iPad. Por enquanto os relatos são positivos, mas ainda não há estudos científicos comprovando a eficácia do gadget e sempre há a chance de Leo deixar a tablet de lado, depois de um tempo.
Chega a ser estranho como um gadget que não foi concebido com pessoas com dificuldades especiais em mente (apesar de contar com uma vasta gama de opções em acessibilidade) pode ser mais acessível e apresentar resultados mais otimistas que máquinas de US$5 mil criadas com o autismo em foco. John Gruber tem uma opinião a respeito dos bons resultados que o iPad apresenta entre portadores desta síndrome: eliminar os intermediários na computação torna o uso de computadores bem mais acessível para pessoas com dificuldades de aprendizado. O que você faz na tela reage na tela — um detalhe, mas que faz uma diferença imensa.
Outro elemento importante, principalmente para as crianças que usam o iPad, é contado por Robert Hummel-Hudson, cuja filha Schuyler usa o Proloquo2Go (US$190; 222MB; requer o iOS 3.0 ou superior), um aplicativo de comunicação aumentada e alternativa (AAC), para expressar-se: “Ficou bastante claro que a Schuyler adora a forma como ela pode sair do mundo ‘típico’ (jogos, música, vídeos, etc.) para [AAC], e num aparelho que não anuncia que ela tem uma deficiência.”
Pelo visto, o iPad foi um daqueles #FAILs clássicos da história humana: ele errou a Lua, mas acertou uma estrela.

domingo, 30 de outubro de 2011

Autismo: um mundo de possibilidades!

Até bem pouco tempo raramente ouvia-se falar em autismo. Considerava-se uma disfunção muito rara. De cada 10 mil crianças, três eram acometidas.  Atualmente cientistas dizem que para cada 10 mil crianças, 60 são autistas.
Apesar de parecer uma epidemia, o aumento no número de casos é justificado quando estudos demonstram que o autismo sempre existiu em nossa sociedade, porém, era erroneamente confundido com outras doenças, como a esquizofrenia.
Juntamente com o aumento dos diagnósticos, mais informações chegam ao público.  O que é positivo e também negativo, considerando que as informações ainda não esclarecem definitivamente o que provoca o autismo.
Segundo Gadia (2007, p. 426) “Hoje se sabe que o autismo é um transtorno genético complexo que ainda deve ser mais esclarecido.”
“Autismo” é um espectro de um distúrbio. Pode acometer desde um portador grave de retardo mental, que não fala, até um matemático ou físico muito inteligente, mas isolado socialmente.
O diagnóstico é realizado através das evidências no comportamento do indivíduo, não havendo possibilidade de, por exemplo, ser diagnosticado através de exames laboratoriais.  O primeiro profissional que poderá auxiliar a família é o pediatra, ao escutar queixas dos pais dizendo que o filho tem pouco contato visual, está apresentando atraso no desenvolvimento da fala, não responde quando seu nome é chamado …
Com o diagnóstico em mãos é importante procurar profissionais das áreas da fonoaudiologia, psicopedagogia, entre outros, para o mais precocemente possível iniciar um trabalho de intervenção. Assim, muitas dessas crianças podem se tornar altamente funcionais, e quando adultas viverem com um mínimo de supervisão.
Não há uma receita capaz de atingir todos os indivíduos autistas. Há sim, a necessidade de ajustar a intervenção para cada um. No entanto, é sabido que a criança autista, para aprender, precisa sentir, tocar, visualizar…
De acordo com Sacks, (1997, p. 251): “O abstrato, o categórico, não é do interesse da pessoa autista – o concreto, o particular, o singular é tudo.”
O fato é que também devemos refletir sobre uma tendência que nós seres humanos temos para procurar falhas, quando há muitas possibilidades a serem descobertas. Grinker (2010, p. 296) antropólogo e pai de uma criança autista diz: “com frequência é difícil compreendermos que o que precisamos tornar visível não é a escuridão, mas a luz.”
Para avaliar avanços, jamais devemos comparar uma criança com outra da mesma idade, pois assim irão aparecer apenas deficiências. Agora, se compararmos a criança por ela mesma, certamente iremos descobrir um mundo de possibilidades!
Grinker (2010, p. 312) também nos faz refletir quando revela: “em uma família onde o autismo está presente, as expectativas são diferentes, os acontecimentos têm significados distintos e há até mesmo um tipo de felicidade diferente.”

REFERÊNCIAS:
GADIA, Carlos.  Aprendizagem e autismo. In: ROTTA, Newra Tellechea; et al. Transtornos da aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2006.  
GRINKER, Roy Richard. Autismo: um mundo obscuro e conturbado.  São Paulo: Larousse do Brasil, 2010.
SACKS, Oliver. O homem que confundiu sua mulher com um chapéu. 13. reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

sábado, 29 de outubro de 2011

AUTISMO E TDAH: O DESAFIO DA INCLUSÃO



DESAFIO DA INCLUSÃO


O que é Inclusão?
- Presença = Sem classes separadas, ou outra segregação
- Participação = Qualidade das experiências educacionais
- Aceitação = Professores, colegas e equipe da escola
- Aprendizagem = ganhos acadêmicos, emocionais e sociais



DESAFIO DA INCLUSÃO: POSSIBILIDADES


Práticas de Inclusão Educacionais:

- Identificar recursos, não somente déficits
- Projetos pedagógicos que envolvam suas aptidões
- Flexibilidade curricular e avaliativa
- Aprendizagem: facilitar orientação para tarefa
- Minimizar estímulos periféricos (ambiente)
- Rotinas claras, sem variações imprevistas
- Enumerar os passos em uma lista, de forma que fique
mais fácil para criança checá-los




Práticas de Inclusão sociais:

Mediação das interações entre pares:
- Professor como mediador (“tradução”)
- Interação entre colegas – Cognição social (ganho)

Tarefas em grupo:
- Papéis de acordo com habilidades (cooperação)

Organização para todos:
- Apoio visual para turma
- Organização ambiente (barulho)

Vale a pena conferir: AUTISMO E TDAH: O  DESAFIO DA INCLUSÃO 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Helen Keller


Uma grande lição de vida e persistência de uma professora em contribuir na vida de uma menina que enfrenta limitações. Helen Keller ficou cega, surda e consequentemente muda ainda bebê e Ann Sullivan com toda sua dedicação, lhe mostrou o quanto era capaz de ir além do que esperavam dela.
Sullivan ensinou a Helen o método de comunicação chamado de Tadoma, em que a pessoa toca os lábios e garganta de outras pessoas enquanto eles conversam, combinado com soletrar ( em alfabeto de linguagem dos sinais)  na palma da mão da criança as palavras. Mais tarde, Helen aprendeu Braile e com ele aprendeu não somente a ler em Ingles, mas também em Alemão, Latim, Grego e Francês.
Filme ideal para educadores e famílias que estão imersos ao mundo da inclusão e dificuldades de aprendizagens, pois este filme prova que devemos lutar sempre e que nada é impossível.





Assista o filme completo:

"O MILAGRE DE ANNE SULLIVAN"


Síndrome de Rett



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Cientistas americanos descobrem drogas que triplicam a capacidade do cérebro

Cada um dos 100 bilhões de neurônios cerebrais tem milhares de conexões com outros neurônios. Essas conexões, conhecidas como sinapses, permitem que as células possam rapidamente compartilhar informações, coordenar atividades, garantir o aprendizado e sustentar os circuitos que fazem parte da memória. Avarias nas ligações entre neurônios têm sido associadas a distúrbios neurológicos, entre eles o autismo e a doença de Alzheimer, bem como ao declínio da memória durante o processo de envelhecimento.
Muitos cientistas acreditam que o reforço conexões sinápticas poderia oferecer um modo de tratar essas doenças mentais, e de retardar problemas relacionados com o declínio da função cerebral por causa da idade avançada. Agora, uma equipe de pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) desenvolveu uma meio de aumentar as sinapses entre as células. O experimento foi realizado em laboratório, em condições muito controladas, que permitem projeções em larga escala com o objetivo de produzir novos medicamentos.
Os pesquisadores já identificaram vários compostos que podem reforçar sinapses cerebrais. Tais medicamentos ajudam a compensar o declínio cognitivo, observado no mal de Alzheimer, por exemplo. O estudo foi publicado na edição de outubro da revista Nature.
Segundo Mehmet Fatih Yanik, professor associado do MIT e líder da equipe de pesquisa — que conta ainda com os assistentes Mark Scott e Zachary Wissner-Gross, Stephen Haggarty, Balaram Ghosh e Dongpeng Wan da Universidade de Harvard, e Ralph Mazitschek do Massachusetts General Hospital — o trabalho da equipe desenvolveu e analisou vários compostos de drogas potenciais selecionados no estudo.
Numa sinapse, um neurônio envia sinais para uma ou mais células, liberando substâncias químicas chamadas neurotransmissores, que influenciam a atividade da célula receptora. Os cientistas descobriram meios de induzir neurônios cultivados em laboratório para formar sinapses, mas isso geralmente produz uma mistura de conexões que é difícil de estudar.
Na nova configuração desenvolvida por Yanik e seus colegas, os neurônios pré-sinápticos (aqueles que enviam mensagens através de uma sinapse) são cultivados em compartimentos individuais, no laboratório. Os compartimentos têm apenas uma abertura, em um pequeno canal, que leva a outro compartimento. O neurônio pré-sináptico envia seu axônio longo através do canal para o outro compartimento, onde pode formar conexões sinápticas, com células dispostas em uma grade.
"Dessa forma, no laboratório, podemos induzir sinapses em posições muito bem definidas", afirma Yanik.
Usando esta técnica, os pesquisadores conseguiram criar centenas de milhares de sinapses em laboratório, e então usá-los para testar os efeitos de compostos da droga potencial. Esta técnica detecta alterações na força sináptica com sensibilidade dez vezes maior do que os métodos atualmente existentes.
Neste estudo, os pesquisadores criaram e testaram variantes de um tipo de molécula conhecida como um inibidor de HDAC. As HDACs são enzimas que controlam como o DNA é enrolado no interior do núcleo da célula, o que determina quais genes podem ser copiados e quais são aqueles que se expressam ativamente. Os inibidores de HDAC, capazes de afrouxar bobinas de DNA e revelar genes que tinham sido desligados, estão agora sendo observados como formas potenciais de tratamento para a doença de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas.
O objetivo dos pesquisadores era encontrar inibidores de HDAC que, especificamente, fossem capazes de ativar genes, que melhoram as conexões sinápticas. Para determinar quais os efeitos mais fortes, eles mediram a quantidade de uma proteína chamada sinapsina, encontrada nos neurônios pré-sinápticos. Esses testes renderam vários inibidores de HDAC, que fortaleceram as sinapses, e permitiram melhorar a força das sinapses em 300 por cento. Vários inibidores de HDAC tiveram pouco efeito sobre a força sináptica, demonstrando a importância de encontrar inibidores de HDAC específicos para genes sinápticos.
"A nova tecnologia oferece uma melhoria significativa sobre os métodos existentes para o cultivo de sinapses. Permite também estudar sua formação", comenta Matthew Dalva, professor associado de Neurociências na Thomas Jefferson University, que não fez parte da equipe de pesquisa. "Ainda sabemos tão pouco sobre a formação de sinapses, este estudo pode abrir novas portas".
A próxima etapa do estudo é saber se este sistema também pode ser usado para examinar as conexões entre tipos específicos de neurônios, obtidos de diferentes regiões no cérebro. Caso haja condições de melhorar conexões específicas em determinadas áreas do cérebro, a pesquisa vai ser altamente benéfica para pessoas com autismo, por exemplo. Yanik tem planos também para tornar a tecnologia disponível para outros grupos de pesquisa interessados.

Menino de 7 anos já juntou R$ 12 mil pilotando kart para ajudar amiga com câncer

Essas crianças nos ensinam muito....


Um garoto de 7 anos de idade da cidade de Manassas, no estado de Virgínia (EUA), tem chamado a atenção depois que começou a pilotar kart com a intenção de juntar dinheiro para ajudar uma amiga que tinha câncer.

Timmy Tyrrell Jr. teve a ideia depois de ver a amiga Ella Day perder os cabelos por causa de um câncer. A menina já está curada, mas Mini  – como o garoto é conhecido –  continua juntando dinheiro para outros pacientes da doença. Ele já conseguiu angariar mais de US$ 7 mil (aproximadamente R$ 12,4 mil) em eventuais premiações e doaçoes de espectadores.

“Eu só não quero que as pessoas fiquem doentes, porque elas podem morrer. E eu não quero isso nem um pouco”, disse Mini ao canal de TV americano NBC.


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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Projeto prevê mais direitos à pessoa com autismo


Comissão de Orçamento e Finanças Públicas da CMBH aprova Projeto de Lei 1794/2011, dovereador Leonardo Mattos (PV), que reconhece a pessoa com autismo como pessoa com deficiência, garantindo a ela os direitos específicos previstos em lei. Presentes na reunião desta terça-feira, 18/10, o presidente da comissão Adriano Ventura (PT), relator do projeto, e o vereador Divino Pereira (PMN) parabenizaram a iniciativa e o teor do PL. “É um projeto extremamente importante que – analisado sob a perspectiva desta comissão – não reflete gastos diretos ao município, podendo ser custeado por convênios”, pondera Adriano Ventura.
Na mesma perspectiva da legislação vigente para pessoas com necessidades especiais, o PL prevê a oferta de tratamento para o autismo em centros de atendimento integrado de saúde e educação a serem mantidos em todas as regiões do município; propõe a realização gratuita de testes para diagnóstico da deficiência, principalmente em crianças de 14 a 20 meses de idade, e a disponibilização de todo o tratamento especializado. O projeto ainda prevê que o município se comprometa a incentivar o desenvolvimento de pesquisas e projetos multidisciplinares em universidades sediadas na capital, com foco no autismo e na melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.
De acordo com o autor do PL, “o autismo é uma ‘inadequacidade’ no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida. É incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida”. Segundo a ASA – Associação Americana de Autismo (Autism Society of American), os sintomas são causados por disfunções físicas do cérebro, incluindo distúrbios no desenvolvimento de habilidades físicas, sociais e linguísticas. Diante de muitos mitos e preconceitos sobre a deficiência, o vereador Leonardo Mattos propõe uma alternativa: “é nossa intenção que todos possam olhar a pessoa com autismo com mais respeito, responsabilidade e dinamismo, abrindo espaços, oferecendo oportunidades, proporcionando igualdade de condições, dignidade e qualidade de vida.”


Fonte

domingo, 16 de outubro de 2011

Para chegar até a lua (Arriving at the moon)

Precisamos sempre ter um objetivo na vida e acreditar nele .
"Como será viver tão sozinho a ponto de nem sequer saber o que é solidão? Assim vive Jaime, uma mosca-das-frutas. Ao nascerem, elas possuem apenas um dia e um único propósito de sobreviver, acasalar e morrer. Porém, Jaime nasce atrasado em relação aos seus irmãos e irmãs e perde o ciclo de vida ao qual fora destinado. Agora, com menos de um dia de vida, Jaime inicia sua curta jornada pelo mundo, buscando algo que dê sentido à sua existência".

sábado, 15 de outubro de 2011

O mundo da Criança é abençoado!



Para estas crianças, com todo meu amor, uma singela homenagem...
Mesmo sendo hoje dia dos professores, as crianças são seu principal instrumento de trabalho...
Amo todas elas!


Feliz dia do Professor!


Parabéns a todos professores!

Com certeza, todo mundo guarda a imagem de um ptofessor para toda sua existência! Seja de forma positiva ou negativa, mas ao falar de professor, todo mundo tem em seu coração uma história.
O professor que mais marcou a minha vida, nunca chegou a me dar aulas. O professor que mais marcou a minha vida, se chama Artur e ele é o meu pai. 
Meu pai sempre trabalhou muito e quando estava em casa, preparava suas aulas e corrigia as provas.  Tinha pilhas de trabalhos e provas para corrigir, levava horas fazendo isso. Depois de um tempo, nem livro mais usava, levava para escola apenas sua caixinha de giz.
Um dia lhe perguntei porque não fazia questões de assinalar, ou só olhava a resposta final, pois era professor de matemática e física e ele me respondeu que era preciso entender o raciocínio do aluno.
Com esta profissão, meu pai sustentou humildemente sua família, com muito exemplo de dedicação. Mas se houvesse janta na escola, lá ia ele com seu violão, mostrava que tinha outras habilidade também.
Na primeira vez que meu pai assumiu uma escola no interior, construiu bancos e mesas com suas próprias mãos, pois ainda não haviam, pintou e preparou a escola. Na segunda vez, eu já era nascida e foi uma das melhores experiências da minha vida, pois morei numa escola! Na verdade, a casa era emendada na escola, mas eu ajudava minha mãe a limpar as salas para receber os alunos (mais atrapalhava), mas ela deixava... Tínhamos um vizinho do lado e um na frente e eram como partes da nossa família.
Por morar "colada"na escola, meu pai não me deixava comer a merenda, pois eram daquelas crianças e mesmo eu sendo aluna, ele dizia que podíamos comer em casa, pois a merenda que ele recebia era pouca.
Graças a profissão do meu pai, eu tinha a chave da biblioteca! Sempre me oferecia para passar um pano nas mesas e me deliciava com aqueles livros. Lembro-me até hoje da histórinha que li sozinha "Cachinhos dourados". Conheci essa história pela primeira vez, quando li para mim mesma!
E hoje, sou pedagoga, psicopedagoga, pedagoga empresarial e em breve especialista em educação especial e inclusão!



Os caminhos da Inclusão

A seguinte história demonstra a importância do professor na vida de um aluno, principalmente para crianças especiais e como isso reflete em sua vida e na sua família...


Gosto muito de falar na inclusão, de ver o desenrolar das histórias, inclusive o da minha história , uma hora um olhar como Educadora e outra hora como mãe.
Sou uma pessoa muito justa , pé no chão, tenho um senso crítico muito apurado, mas também gosto de salientar as coisas positivas, as pequenas conquistas ao meu redor.
Ano passado terminei o ano um tanto frustrada, pra não dizer traumatizada em relação a inclusão da última escola do meu filho, falo sobre esse assunto no post:
http://amaedoautista.blogspot.com/2011/01/avaliacao-da-avaliacao-da-disciplina-de.html

Coloquei meu filho numa escola pública municipal na cidade de Florianópolis, estava cheia de medo dessa mudança, desacreditada, outra comunidade.
Cheguei no meio de uma reforma, fiquei com o Gui em casa mais 15 dias pois tinha medo das fugas, os peões deixavam sempre o portão aberto.Uma vez peguei ele no meio da rua.
Haviam dois portões na escola um na lateral que havia um interfone, e ninguém via, e abria qdo alguém tocava.E outro em frente a escola.

Um dia estava no pátio, e o o danado observou que abria qdo alguém tocava, ele começou a colocar o braço por fora da grade e apertar o interfone, prontamente alguém abria.
E gelei por dentro e por fora, na mesma hora pedi maior atenção as profs e que falasse as funcionárias para perguntar quem era qdo tocava, pois se "não" respondesse , certamente era o Gui,rs.

Estou comentando essa passagem, para mostrar na prática o que é uma comunidade que leva a sério a inclusão, pois na semana seguinte não havia naquele espaço um portão e sim um muro!
E passou apenas ter um portão!

E de la pra cá eu observei o crescimento e o desenvolvimento do meu filho, as estratégias usadas, para melhorar a sua compreensão, comunicação.
A Sala Multimeios dando suporte aos professores , estando na escola todas as sextas-feiras, sentindo a emoção dos profissionais em relatar os progressos do Gui.

Sentir realmente respeito e amor e o compromisso com o seu desenvolvimento como ser humano.
Meu filho frequenta a NEI Santo Antônio de Pádua e tem uma equipe vencedora desde a diretora, profas, auxiliares, equipe técnica.

Parabéns pelo dia do Professor!!!!!!!!!Obrigado por acreditar no meu filho, pelo desempenho e dedicação na Ed. Inclusiva. Tenho profunda admiração por todos.

Apesar do desrespeito que a classe do magistério tem enfrentado, vocês estão ali, todos os dias idealizando um mundo melhor!


Abaixo vou colocar a avaliação feita pela escola, um exemplo de como pode ser feita uma avaliação de uma criança em inclusão.


"PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
E.B.M. José do Valle Pereira
SALA MULTIMEIOS – AEE Atendimento Educaional Especializado
Professoras: Denise Montibeller
Rosemeri Vargas


RELATÓRIO DE AEE


Aluno: Guilhermo 


Neste primeiro semestre estivemos presente no NEI Santo Antônio de Pádua
com o trabalho de atendimento educacional especializado (AEE) em sala. Optamos pelo atendimento no espaço de sala de aula, pensando na inclusão do Guilhermo no seu cotidiano escolar, com isto oportunizamos a toda a turma e aos profissionais, maior contato e conhecimento do Gui.
Acreditando também nas parcerias, entramos em contato com a APAE na tentativa de buscar maior clareza no diagnóstico dele. Solicitamos uma reavaliação, considerando o diagnóstico recente de surdez bilateral profunda, trazido pela família. Como o Gui estava sendo atendido pelo Método TEACH decidimos seguir pela abordagem da surdez. Trabalhamos com sinais básicos de LIBRAS de forma lúdica com todas as crianças da sala.
Inicialmente Guilhermo foi acompanhado por uma auxiliar , mas com o passar do tempo avaliamos que a maior dificuldade do Gui estava ligada a falta de comunicação e não ao comportamento. Portanto intervimos, em acordo com a família, na contratação de uma professora de libras e de uma auxiliar volante que o atendesse sempre que necessário ou solicitada pela professora.
Orientamos e acompanhamos semanalmente as atividades em sala, algumas vezes dirigindo a atividade, outras participando, brincando, conversando , contribuindo desta forma no processo de aprendizagem do Guilhermo e de toda a turma. O trabalho realizado com imagens foi muito incisivo para o Gui pois ele demonstrou interesse e participação no que foi proposto.
Guilhermo mesmo nos momentos em que não estava no grupo, parecendo alheio as atividades propostas, ficou atento e manifestou através das ações, como exemplo, demostrando o sinal da letra “G” do seu nome em libras.
No momento da brincadeira, tem suas preferências, mas aos poucos temos conquistado sua companhia para se incluir nos grupos, seja no parque ou na roda. No Boi de mamão adorou participar dentro da Bernunça.
Desenvolveu um bom relacionamento com o grupo e profissionais, atendendo a todas as regras e resolvendo seus conflitos em relação a disputas de brinquedos, fome, sede, demonstrando bastante autonomia.
Acreditando sempre nas possibilidades de todos no processo de inclusão Guilhermo nos surpreendeu e nos seduziu !!!
Um forte abraço,
Denise e Rose
 "


Lembrando que essa avaliação é da "SALA MULTIMEIOS – AEE Atendimento Educaional Especializado", ele ainda foi avaliado pela professora de sala da escola.



Fonte: A mãe do Autista

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Feliz Dia das Crianças!

Tão amadas por mim e um dia todo em especial para elas: crianças!
Feliz Dia das crianças a nossos pequeninos!


Em especial, aqueles que me deram a honra de acompanhar desde o início de suas vidas: meus filhinhos lindos e incríveis!


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Contribuindo para Nossa História


Fiquei horas pensando o que poderia escrever a tantas pessoas que contribuem para nossa história, amigos de perto e de longe, de imenso significado em nossas vidas.
Ângelo, nosso menino cheio de luz, já encontrou muitas pessoas para julgá-lo, mas Deus enviou uma quantidade bem maior de pessoas para ajudá-lo. Ele ainda brinca com tudo ao mesmo tempo, mas permanece a cada dia mais em uma brincadeira e as finaliza. Adora seu tabuleiro das vogais, mas Sandy, a nossa cachorrinha roeu a letra "e".
Estamos nos preparando para uma nova fase de sua vida e confesso a minha angústia diante do que lhe aguarda em relação a sua vida escolar, depois de uma experiência não muito boa, meu coração está apertadíssimo. Para quem disser que é impossível conviver e respeitar às diferenças, basta perguntar a essas crianças maravilhosas que contribuem lindamente com a nossa história.
Nunca percebi o quanto um ser humano pode significar na vida de alguém até conhecer, receber o apoio, o afeto, até dividir minhas angústias, vitórias e momentos felizes. Confesso, que acreditava que o ser humano deveria se preparar para ser o mais sozinho possível, autônomo e independente, isto seria uma maneira de se "proteger"de não sentir saudade, de não sofrer, não depender... Não correríamos o risco de nos decepcionar com alguém, tão pouco de deixar que acrescentassem. Mas hoje percebo de forma nítida o valor do ser humano bom, solidário e amigo. Percebo, que de forma simples, podemos fazer grande diferença na vida das pessoas. 


"O que sou não é expressão apenas do meu corpo físico; Eu me vejo nos olhos do outro e outro se vê nos meus olhos; Eu sou parte das ajudas que recebo e ofereço;Eu sou o que absorvo e externalizo; Eu sou um instrumento que me somo a tantos outros instrumentos para propagar a vida, isto é o que somos"(ROSS, Paulo).



A cada dia, percebemos que nosso lutador é cada vez mais vencedor. E nessa trajetória,não podemos deixar de citar as pessoas que fazem parte. Mesmo já feito um vídeo, não conseguimos lhes apresentar todos nossos amigos e os profissionais que nos acompanham:

Nosso pediatra Breno Fauth Araújo, que sempre nos encontra nos momentos difíceis. Nunca o procuramos quando as coisas estão bem e sempre "virou o Ângelo pelo avesso"quando os sintomas não eram nítidos. Sempre, sempre demonstrou interesse em ajudá-lo e acompanhá-lo. Um ótimo pediatra para que toda criança normal ou especial se desenvolva da melhor maneira possível.
Nossa terapeuta Cristina Pont Ferreira, sempre que possível acompanhando de forma muito carinhosa nosso menino.
Terapeuta Ocupacional Vanessa Weber e Fono Irene sempre muito dedicadas a nos ajudar e as quais Ângelo demonstra enorme bem querer.
O pessoal da  CIDeF, equipe maravilhosa da natação.

E aos nossos amigos... Aos profissionais amigos, parentes amigos, aos amigos amigos.... Ainda não encontrei as palavras...
Ao olhar essas pessoas, essas crianças, os nossos amigos, me pergunto se já nascemos bons, nos tornamos bons ou se nossos pais nos ensinam a ser bons. A única resposta que tenho, é que as pessoas podem tornar sua existência essencial apenas sendo exatamente como são.
A todos nossos queridos amigos, impossível de citar os nomes um a um, o nosso muito obrigado!


Ps.: A música do primeiro vídeo começa como "quero ficar só", mas acreditem: isso não é verdade no caso do Ângelo, ele quer ficar junto e todos juntos nos ensinam um amor maior.








quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Filme sobre Síndrome de Tourette - A Menina no País das Maravilhas

 O filme aborda Síndrome de Tourette e esquizofrenia

Sinopse

Phoebe Lichten (Elle Fanning) sonha em participar da peça "Alice no País das Maravilhas", que será encenada na sua escola, mas é sempre rejeitada pelos colegas de classe. Isto faz com que seu comportamento piore cada vez mais, preocupando seus pais, Hillary (Felicity Huffman) e Peter (Bill Pullman). Eles tentam ajudar a filha, mas Phoebe prefere se esconder em suas fantasias. Aos poucos, ela passa a confundir a realidade com seus sonhos.